23.10.09

Contemplo

Quando me habituo à normalidade de não te ter comigo, eis que surges e apareces para mim, qual espectro encantador. Consigo quase distinguir a tua forma em frente da minha, os teus olhos pousados em mim, e eu pasmo nessa doce contemplação. E, então, é como se não existisse mundo lá fora, é como se fosse só eu e a tua imagem reflectida, é como se só existíssemos nós.
Mas, depois, desapareces subitamente e eu fico novamente só, tão só, sem ti. Daqui só consigo depreender que és vida. Respiro-te, mesmo longe, e vou desistir de tentar tocar-te, porque sei que me sentes, de alguma maneira.

Hei-de alcançar-te.

3 comentários:

  1. mais um texto lindo. Gosto SEMPRE dos teus textos, é impossivel não gostar, a serio.

    Porque é que as coisas e as pessoas só aparecem quando nos convencemos que temos que viver sem elas? porque é que tem que ser tudo de surpresa, para nos fazer mudar o rumo que levamos tanto tempo a construir? bah, esgotamento xD

    ResponderEliminar
  2. Conselhos da Cachucha:
    A melhor e mais bela história de amor é aquela que não se concretiza.
    As aranhas é que a sabem toda 'pimba' e depois matam o macho pq sabem que se aquilo durar alguém se trama, e tramar por tramar que se trame ele que é macho!!!

    ResponderEliminar
  3. Cachucha tu és o máximo.
    Resumes esplêndidamente o que é a vida. Ainda me lemro das coisas que te fazem feliz, lol....
    Rita, adorei o que escreveste.
    Boa sorte.

    ResponderEliminar

 
 
Copyright © shiny days, please come back
Blogger Theme by BloggerThemes Design by Diovo.com