Leva com ela os restos da ilusão,
Os últimos raios do calor da tarde.
Sim, sim, és o rei do meu coração,
O rei absoluto, que recusa partilhar o seu poder,
Mas não muito consciente do seu mandato.
Ah, que fria noite, que escuridão mórbida!
Que triste alma, que vida desnuda,
Que solenidade desconcertante.
O rumor findou,
O sussurro recomeçou,
Mesquinho e conhecedor do seu segredo.
Pois, que o segredo foi feito para permanecer na obscuridade,
E não cantado pelas ruas, à solta, como murmúrios devassos.
Eu não nasci para ser princesa, quanto mais rainha!
Eu nasci para conhecer o mundo,
Para permanecer ignorante,
Ignorada.
Rita Oliveira
Amor, adoro os teus poemas, escreves com uma grandeza incrível acredita :D
ResponderEliminarAdoro esta estrofe "Pois, que o segredo foi feito para permanecer na obscuridade,
E não cantado pelas ruas, à solta, como murmúrios devassos.
Eu não nasci para ser princesa, quanto mais rainha!" este poema tá mesmo maravilhoso :D
Beijinhos, adoro-te amor «3