17.11.11

07.10.11

O que mais me dói é continuar a ver Coimbra sem ti, e saber que esta cidade não vai contar com a tua presença, não vai abrir os braços para te receber porque tu não vais chegar. O Mondego jamais verá os teus olhos reflectidos nas suas águas, a Cabra não vai fazer soar as horas para ti, as calçadas não se curvarão perante a majestade dos teus passos, e não vão poder ser testemunhas do teu passeio complemplador.
E eu vou ficar sempre a imaginar como seria se tivesses vindo, de cada vez que uma capa negra se cruzar com a minha.

10.10.11

11-09-11

E, subitamente, já sei a resposta. A resposta à pergunta interior que tinha escondida dentro de mim desde que me disseste que estavas a pensar vir para cá.
A ilusão é triste. E quando pensamos que estamos preparados para uma desilusão é ainda pior. Nunca estamos preparados. No fundo, acreditamos sempre naquilo que provavelmente não podemos ter. Não sei dizer se é melhor ou se é pior, a única certeza que tenho é que sempre alimentei a esperança de que viesses, mesmo não o sabendo. E dói, saber que vais embora, que vais para um sítio que ainda fica mais longe de mim do que aquele em que vives agora. Tenho também uma quase-certeza a formar-se na minha cabeça. Eu nunca te esqueci verdadeiramente. E queria muito que viesses para o pé de mim.
E gosto muito de ti. Sempre gostei e nunca deixei de o fazer.

Rita

6 de Setembro de 2011

Setembro, oh Setembro! Que alegrias me trarás? Quantas lágrimas que provocarás... quantas tristezas quero evitar, anulando os pensamentos azuis - muito muito azuis - que tenho tido - ou começado a ter - nestes dias. Quer o tragas para junto de mim quer o tires completamente do meu caminho, sê brando e não permitas que o meu coração tenha muitos sobressaltos.

Rita

28-08-2011, são 23h50

Quero-te tanto. Ou talvez eu queira a figura idealizada que fui construindo de ti ao longo de todo este tempo, mas eu sinto que ela não pode estar muito distante de ti, do que tu és, de quem tu és na realidade. E amo-te e quero-te do meu lado, mas ao mesmo tempo sinto-me assustada por querer tudo isso, porque não sei se o quero verdadeiramente ou se tenho medo de te querer, e sinto-me perdida sem ti mas também me sinto perdida imaginando-te do meu lado. Mas amo-te muito e -caramba! - porque é que nunca mais deste notícias? Queria tanto adormecer nos teus braços, esta noite. Só hoje. Os teus braços são - mesmo que só em sonhos - o meu lugar preferido do mundo.

Te amo,
Rita

13 de Agosto de 2011

eu sei que não devia, mas estive a pensar em ti, aliás, nas recordações que tenho tuas e na memória que tenho do teu rosto porque por mais que me esqueça por vezes de que resides na camada mais profunda do meu coração e na mais superficial das camadas da minha pele, hoje dei por mim a desejar que venhas para junto de mim e que me abraces com toda a força que tenhas e que deixes os teus caracóis ondular ao vento e que me contemples a sorrir. E que me abraces e que fiques sempre comigo e que não me abandones e que me faças esquecer que eu tentei esquecer-te com todas as minhas forças e que me relembres a razão pela qual eu só escrevo para ti. E que sorrias, e que sorrias muito e que os teus olhos brilhem e que eu possa vislumbrar neles a imensidão do céu, e que me vejas como se fosse a primeira vez que me visses. E que me ames. E que vejas nos meus olhos luz, e que me faças sentir tua como tu és meu de uma maneira que não sei descrever mesmo que tentasse, meu mesmo não me pertencendo. E que gostes muito de mim! E que me ames.

Rita
 
 
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