dei-me conta de que estou a gastar todos estes anos sem ti. sim, estou a gastá-los, porque, sem ti, viver não é viver completamente; é como se fosse uma meia-vida que só se tornaria completa se viesses para mim. mas sei que continuar à tua espera é a atitude acertada porque, não sei como, todos os caminhos do mundo me levam de volta a ti. e quando tentei viver sem ti, tu apareceste para mim. és o meu amor sem fim, e eu amo-te daqui até ao céu por me fazeres amar-te cada vez mais, cada dia mais loucamente. se me perguntas como é possível, dir-te-ei apenas que não sei, são mistérios da minha cabeça, que não têm resposta, por enquanto. não me vês, não me ouves, mas sabes que estou sempre aqui, qual bela adormecida esperando pelo seu príncipe, no cavalo branco que disseste não ter, com os teus caracóis ao vento, talvez. só tu continuas a fazer com que eu me sinta viva, só eu consigo ver os teus olhos brilhar na minha cabeça, todos os dias, só eu consigo repetir o som do teu riso mil vezes, sem me esquecer, nas minhas memórias.
o melhor, amor meu, é que a cidade foi testemunha do meu amor incessante por ti, testemunha daqueles risos e do abraço que te quis dar.
nunca, nunca te esqueças de mim.
sempre tua, tua até ao fim dos tempos,
Rita.
2.3.10
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mais uma vez pergunto, isto é inspirado na realidade?
ResponderEliminarestá bonito. Gosto mais da tua prosa do que dos teus poemas, apesar de adorar os dois. Tens aquela capacidade de transmitir o sentimento que eu adoro.
beijinho
Olá :)
ResponderEliminarEstá muito bonito, gosto muito.
Se é realidade, como me parece, só gostava de te dizer uma simples frase, não para a aceitares (se não quiseres) mas ao menos para pensares nela: "A vida passa." - tenta aproveita-la ao maximo e não te prendas aos "sonhos", porque um dia queres que volte para trás e já não volta.
Ah, e escreve mais em poesia.
ResponderEliminar:D
vou escrever... obrigada :)
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