As recordações brilhantes atacaram-me outra vez, e com uma força tremenda.
Lembras-te, amor meu? Lembras-te daquela noite em que disseste
Que não podias estar sem mim? Que eu era o teu doce de laranja? (ou outro fruto qualquer?)
Lembras-te de como trocávamos palavras em segredo?
Lembras-te, porventura, das noites clandestinas, em que eu fugia para falar contigo,
Às escondidas?
Pois eu lembro-me de tudo.
Lembro-me do brilho dos meus olhos.
Lembro-me do meu sorriso inextinguível.
E lembro-me de ti, e de como eras pequenino, nessa altura.
Eu não me fui embora nunca,
E estou a dizer-te que nunca me irei embora.
Que esperarei por ti, que ficarei contigo, sempre que quiseres.
Porque mudaste a minha vida de uma maneira que não consigo - nem desejo - explicar.
28.9.10
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